Ah! As voltas que a vida dá para reunir velhos amigos
Ah! As voltas que a vida dá para reunir velhos amigos. Como que rodopiando numa espiral, porque nunca volta e sempre encontra o ponto de partida, o ponto de origem. Movimento helicoidal, curva formada pelo enrolamento da parábola vulgar à volta de um eixo; superfície engendrada por uma linha animada; será assim a linha da vida? Hélice, linha engendrada pelo enrolamento regular de uma reta sobre um cilindro. Linha da vida!
Tudo parece nada neste mundo dimensionado. Aquilo que parecia inatingível estava dentro de você, o incompreensível vive em cada vida. O tempo não é unidirecional. As coincidências não são fruto do acaso, e três mais quatro só são sete na primeira dimensão. Hehehe! Veja só! Se você somar três e quatro na segunda dimensão você terá cinco e não sete. Coisa de louco? Não. Matemática!
Do outro lado do planeta, simultâneamente, uma mulher perde o marido. Recém casada, num belo dia (força de expressão) a polícia em frente a sua casa, a casa que ela construiu, do jeito que ela queria, veio buscar o seu marido. Acusação? Sedução de menor. Crime de abuso sexual.
De uma hora para outra, tudo fica sem sentido. Mas não pode ser! Deve ser brincadeira! Mas não estão com cara de brincadeira. Aquele camburão não parece brincadeira. E eles vão levar o seu marido. E eles levaram o seu marido.
Ela entra em casa, pega o álbum de casamento. As fotos, os parentes, os amigos, sorrisos, festa. Prá que tudo isso? E agora? Ninguém poderia imaginar uma coisa dessas. Como assim?... O mundo do tamanho de uma nóz. Nada tem sentido. Ninguém poderia imaginar que aquele professor, tão educado, tão querido, tão atencioso, tão gentil, tão, tão... Mas o fato é que tinham levado o seu marido. Justamente ela, que acabara de perder o pai de uma forma trágica e imbecil. Imbecil porque ele caiu de uma escada, quebrou as pernas e... Foram quinze dias. Só quinze dias, e ele morreu. Assim de repente. Um homem forte, caiu da escada quebrou as pernas e... Quinze dias. Foram só quinze dias. Agora essa! Não faz nem três meses que o pai morreu e... O marido preso por sedução de menor, crime de abuso sexual... Mas que planeta é este?Uma semana incomunicável. É a lei. Não tem essa de dar um telefonema como a gente está acostumado a ver nos filmes americanos, onde a polícia trabalha para o lado do bem e o bandido para o lado do mal. Não, não é nada disso.
Uma semana incomunicável. É a lei. Não tem essa de dar um telefonema como a gente está acostumado a ver nos filmes americanos, onde a polícia trabalha para o lado do bem e o bandido para o lado do mal. Não, não é nada disso. Uma semana incomunicável. A família só sabe que ele foi levado para a detenção. Só.
Ele jura que não encostou a mão. Uma menina de seus 17 anos. Disse que tinha 14 quando conheceu o professor e que aí então... ele... Mas ele jura que não fez nada. Nada aconteceu. Mas ele está preso. É a palavra dele contra a dele, e a dele não vale nada. A estas alturas não tem nada que possa ser feito. É a lei. O sistema... E vai ter que dançar conforme a música.
As visitas semanais são... não tem como descrever o que é ser revistada daquele jeito. A comida feita com carinho no dia anterior, ainda guarda um pouco do calor. Mas aqueles "guardas" vão mexer em tudo. Vão por a mão em tudo. Vão revistar tudo. Tudo. "Tira a roupa." Ela ouve aos gritos. "Tira tudo... Agacha aí... Não tá escondendo nada?"... Sarcástico!
Justamente agora que ela tinham fechado um contrato com uma grande operadora de cartão de crédito para fotografar os evento em São Paulo, no Rio e em Belo Horizonte. Por causa do seu trabalho ela frequentavam as altas rodas. Sua arte era reconhecida por gente da alta sociedade e por agências de publicidade. Grandes agências de publicidade.
No sábado, festas exuberantes na alta sociedade. Domingo de madrugada, a fila do sistema carcerário brasileiro.
Tudo parece nada neste mundo dimensionado. Aquilo que parecia inatingível estava dentro de você, o incompreensível vive em cada vida. O tempo não é unidirecional. As coincidências não são fruto do acaso, e três mais quatro só são sete na primeira dimensão. Hehehe! Veja só! Se você somar três e quatro na segunda dimensão você terá cinco e não sete. Coisa de louco? Não. Matemática!
Do outro lado do planeta, simultâneamente, uma mulher perde o marido. Recém casada, num belo dia (força de expressão) a polícia em frente a sua casa, a casa que ela construiu, do jeito que ela queria, veio buscar o seu marido. Acusação? Sedução de menor. Crime de abuso sexual.
De uma hora para outra, tudo fica sem sentido. Mas não pode ser! Deve ser brincadeira! Mas não estão com cara de brincadeira. Aquele camburão não parece brincadeira. E eles vão levar o seu marido. E eles levaram o seu marido.
Ela entra em casa, pega o álbum de casamento. As fotos, os parentes, os amigos, sorrisos, festa. Prá que tudo isso? E agora? Ninguém poderia imaginar uma coisa dessas. Como assim?... O mundo do tamanho de uma nóz. Nada tem sentido. Ninguém poderia imaginar que aquele professor, tão educado, tão querido, tão atencioso, tão gentil, tão, tão... Mas o fato é que tinham levado o seu marido. Justamente ela, que acabara de perder o pai de uma forma trágica e imbecil. Imbecil porque ele caiu de uma escada, quebrou as pernas e... Foram quinze dias. Só quinze dias, e ele morreu. Assim de repente. Um homem forte, caiu da escada quebrou as pernas e... Quinze dias. Foram só quinze dias. Agora essa! Não faz nem três meses que o pai morreu e... O marido preso por sedução de menor, crime de abuso sexual... Mas que planeta é este?Uma semana incomunicável. É a lei. Não tem essa de dar um telefonema como a gente está acostumado a ver nos filmes americanos, onde a polícia trabalha para o lado do bem e o bandido para o lado do mal. Não, não é nada disso.
Uma semana incomunicável. É a lei. Não tem essa de dar um telefonema como a gente está acostumado a ver nos filmes americanos, onde a polícia trabalha para o lado do bem e o bandido para o lado do mal. Não, não é nada disso. Uma semana incomunicável. A família só sabe que ele foi levado para a detenção. Só.
Ele jura que não encostou a mão. Uma menina de seus 17 anos. Disse que tinha 14 quando conheceu o professor e que aí então... ele... Mas ele jura que não fez nada. Nada aconteceu. Mas ele está preso. É a palavra dele contra a dele, e a dele não vale nada. A estas alturas não tem nada que possa ser feito. É a lei. O sistema... E vai ter que dançar conforme a música.
As visitas semanais são... não tem como descrever o que é ser revistada daquele jeito. A comida feita com carinho no dia anterior, ainda guarda um pouco do calor. Mas aqueles "guardas" vão mexer em tudo. Vão por a mão em tudo. Vão revistar tudo. Tudo. "Tira a roupa." Ela ouve aos gritos. "Tira tudo... Agacha aí... Não tá escondendo nada?"... Sarcástico!
Justamente agora que ela tinham fechado um contrato com uma grande operadora de cartão de crédito para fotografar os evento em São Paulo, no Rio e em Belo Horizonte. Por causa do seu trabalho ela frequentavam as altas rodas. Sua arte era reconhecida por gente da alta sociedade e por agências de publicidade. Grandes agências de publicidade.
No sábado, festas exuberantes na alta sociedade. Domingo de madrugada, a fila do sistema carcerário brasileiro.
Comentários